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Buscando a Verdade 19 – Como se preparar bem para a Quaresma?

Na próxima semana, com a Quarta-feira de Cinzas, a Igreja começa o grande tempo de preparação para a Páscoa do Senhor: a Quaresma! Todo fiel católico é chamado a viver este tempo de forma intensa, a fim de conhecer suas faltas, emenda-las e chegar com o coração preparado para celebrar os mistérios pascais. Confere algumas dicas para que esta Quaresma seja bem frutuosa.

O tempo quaresmal, que está muito perto de ser iniciado, requer do católico algumas atitudes e posturas diferentes de qualquer outro período do ano litúrgico. Nesses quarenta dias entre o carnaval e a Semana Santa, a Igreja propõe1 que o fiel viva com maior intensidade práticas espiritualmente engrandecedoras de jejum, penitência e esmola.Antes da chegada desse período, todavia, o católico já pode ir pensando e refletindo, em um processo de autoconhecimento, sobre o que seria um bom jejum ou abstinência para si (de modo que a custosa mortificação da carne ou dos sentidos, lembre-o que Deus é o centro de sua vida), e no que ele pretende investir seus esforços para a parte da esmola (como projetos de caridade para se engajar, ou planos de se dedicar com maior afinco a alguma ação social ou evangelizadora).

É bom que se tenha em mente que os sacrifícios não são somente materiais ou alimentares, mas envolvem também aspectos espirituais e comportamentais.

O fiel deve observar no seu dia a dia, desde já, como pretende ajustar sua rotina nas próximas semanas para dedicar maior tempo a oração, planejar maneiras de como encaixar mais horários de missas na sua semana, e pensar em como colocar em prática o que ele se dispuser a fazer. Por exemplo, se há a intenção de realizar uma leitura espiritual, ele já pode visitar livrarias em busca do título desejado ou mesmo procurá-lo perdido nas prateleiras de casa; se optar por escutar músicas somente católicas, já vai montando e pesquisando playlists; caso queira introduzir alimentos de sabores que não o agradam ou evitar os que lhe são prazerosos, deve preparar a feira nesse sentido. É interessante, também, previamente programar a quaresma em semanas, talvez ajude na fidelidade aos propósitos acrescentar a cada semana um novo sacrifício, de forma que a pessoa não fique acostumada ao que já vem cumprindo e mantenha o estímulo para novas metas.3

Uma boa dica para o católico chegar bem preparado para a quaresma e cumprir todos os sacrifícios que pretende é buscar o auxílio dos santos. Ora, conhecer testemunhos de pessoas que viveram sacrifícios como o que se quer cumprir, dá ao cristão fortes aliados e intercessores na hora de manter-se fiel ao seu propósito. À título de exemplo, se a pessoa quer combater a soberba e o hábito de julgaras pessoas, pode aprender sobre isso com os ensinamentos de Santa Catarina de Sena (veja este texto),ou se ela pretende ser mais solícita nos afazeres domésticos, é indicado fortalecer sua decisão junto a Santa Teresinha do Menino Jesus (veja posturas tomadas por ela clicando aqui).Para ajudar nessas inspirações, o quadro Reflexosda Salvação do nosso site pode ser de grande valia.

Outra forma de estar adequadamente preparado é não ficar comparando sua proposta de vivência quaresmal com vivências quaresmais anteriores,de anos passados, sem continuar repetindo as mesmas coisas quando se é uma pessoa diferente. Veja-se que o crescimento espiritual da quaresma deve frutificar e permanecer nos corações contritos que por ele passaram, deve existir verdadeiramente a intenção de evoluir nos sacrifícios ofertados a Cristo como demonstração de maior profundidade do relacionamento construído com Ele. Nesse sentido, São Francisco de Sales ensina que deve-se passar pela quaresma“como se fosse a última e tiraremos um bom proveito.”(veja texto em torno do tema clicando aqui),portanto indispensável que qualquer despojamento esteja sempre acompanhado da verdadeira intenção de que, a partir dele, seja de fato tirado um bom proveito espiritual.4

A quaresma é tempo propício para conversão e para um combate mais denso contra as tendências pecaminosas do homem, muito recomendável, então, chegar nesse momento com a mente e o espírito bem preparados para tomar posse da misericórdia infinita que o Senhor tem por cada um de Seus filhos.


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1. Cf. CIC, 1438: “Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja (31). Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias).”

2Cf. Para entender melhor a diferença entre jejum e penitência, clique aqui

3Cf. Para sugestões de resoluções a serem implementados na quaresma, veja este post.

4Cf. Rogando a Deus para que pudesse atingir sempre maior profundidade em suas práticas quaresmais, o carmelita Francisco Palau, beatificado em 1988, deixou a seguinte oração que você confere aqui.

Buscando a Verdade 13 – Por que não comemos carne na sexta-feira Santa?

O 4º mandamento da Igreja nos ensina que todo fiel deve; jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja.[1] Todas as sextas-feiras do ano são dias penitenciais – com exceção às sextas feiras solenes.[2] No entanto, obrigatoriamente, dois dias exigem a observância da abstinência de carne de animais de sangue quente: a Quarta-Feira de Cinzas e a Sexta-Feira da Paixão; isto indica que o consumi-la, nestes dias, significa estar em pecado grave.

Em função da virtude da temperança, a abstinência e o jejum devem estar presentes nas vidas de todos os cristãos, como uma forma de conter os impulsos carnais.

O Código de Direito Canônico apresenta: Guarde-se a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da Conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.[3]

Mas, por que a abstinência é de carnes vermelhas? Durante a Idade Média, a população vivia em terras alheias e a carne vermelha era consumida em banquetes, nas residências dos nobres. Por isso, tornou-se símbolo da gula e luxúria, associadas ao pecado. A carne vermelha não só gera mais prazer – por ser a parte nobre de nossas refeições –  como estimula uma energia para que se busque saciar mais outros prazeres.

Também há nessa renúncia um sentido onde se identifica “o Verbo que se fez carne” e que, pela carne, deu a vida pela salvação dos pecadores do mundo inteiro. É lembrar que foi a carne de Jesus que, por cada um de nós, padeceu no calvário.

São Tomás de Aquino fala que o jejum foi estabelecido pela Igreja para reprimir a concupiscência da carne. Oferecer esse sacrifício, tem como objetivo, não só na Sexta-Feira Santa, mas em todas as sextas do ano, que nos unamos à morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Afinal, é esse o objetivo das nossas penitências: a conversão profunda e diária. A mortificação e a renúncia implicam em um fortalecimento na luta contra o pecado.

[1] Cân. 1249 — Todos os fiéis, cada qual a seu modo, por lei divina têm obrigação de fazer penitência; para que todos se unam entre si em alguma observância comum de penitência, prescrevem-se os dias de penitência em que os fiéis de modo especial se dediquem à oração, exercitem obras de piedade e de caridade, se abneguem a si mesmos, cumprindo mais fielmente as próprias obrigações e, sobretudo observando o jejum e a abstinência, segundo as normas dos cânones seguintes.

Cân. 1252 — Estão obrigados à lei da abstinência os que completaram catorze anos de idade; à lei do jejum estão sujeitos todos os maiores de idade até terem começado os sessenta anos.

[2] Cân. 1250 “Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da quaresma”.

[3] Cf. Cân. 1251

Especial Quaresma 10 – Jejum e abstinência: o segredo dos santos

Aconselhados pelos Padres da Igreja e rigorosamente observados pelos santos, o jejum e a abstinência constituem o quarto mandamento da Igreja Católica[1] e fazem parte da vida cristã desde a Era Apostólica.

Hoje, infelizmente, muitos desconhecem a disciplina da Igreja sobre tais práticas, que auxiliam nosso crescimento espiritual e são obrigatórias em dias de penitência. A regra é que jejuemos na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa, e que nos abstenhamos de carne quando manda a Santa Igreja.[2]

A constituição apostólica Paenitemini (07/02/1966), que veio esclarecer a disciplina da Igreja sobre a penitência após o Concílio Vaticano II, ensina que a lei do jejum obriga o fiél maior de idade a fazer uma única refeição completa durante o dia, mas não o proíbe de comer um pouco em outros horários, ao passo que a lei da abstinência proíbe aqueles que tenham atingido 14 anos de idade de comer carne e outros alimentos e bebidas que, segundo um julgamento prudente, forem considerados particularmente procurados e caros.[3]

Este mandamento não foi inventado por homens, mas instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo no Sermão da Montanha: “Quando jejuardes”, ensina-nos, “não queirais fazer-vos tristes como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para mostrar aos homens que jejuam. […] Mas tu, quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o teu rosto, a fim de que não pareça aos homens que jejuas, […] e teu Pai, que vê o secreto, te dará a recompensa” (Mt 6:16-18).

Fiéis ao ensinamento do Senhor, muitos santos se impuseram longos períodos de jejum e abstinência, pelo que colheram enormes frutos espirituais. “O jejum limpa a alma, eleva a mente, submete a carne ao espírito, torna o coração contente e humilde, dispersa as nuvens da concupiscência, apaga o fogo da luxúria e acende a verdadeira luz da castidade”, escreveu Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja.

Quem não jejua, ao contrário, torna-se mais sujeito às paixões da carne e insensível à graça de Deus, pois não pratica a renúncia de si mesmo. “Sem mortificar o gosto”, ensina-nos Santa Catarina de Sena, “é impossível preservar a inocência, uma vez que foi pela indulgência de seu apetite que Adão caiu”.

Na Quaresma, em particular, devemos nos esforçar por viver o jejum e abstinência de forma piedosa e discreta, a fim de nos unirmos à Paixão do Senhor e, em recompensa, ressuscitarmos com Ele no Domingo de Páscoa.

[1] Catecismo Maior de São Pio X, §493

[2] Ibid.

[3] Paenitemini, III, IV 2/647

Especial Quaresma 08 – Abstinência de carne: a metanóia do corpo

Durante o ciclo do ano litúrgico, somos chamados a viver, de forma especial, dois dias de jejum e de abstinência de carne. A quarta-feira de Cinzas e a sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.[1] Nestes dias, normalmente, trocamos a carne pelo peixe. Todavia, porque devemos nos abster da carne, especificamente? E porque podemos comer o peixe, sendo este, também carne?

A abstinência de carne era observância frequente nas religiões mais antigas. Este sacrifício era inspirado em razões diversas, das quais algumas muito dignas, outras, porém, supersticiosas e vãs. Os próprios judeus, anteriores a Cristo, observavam abstinência e jejum, em parte ditados pela Lei de Moisés, em parte inspirados por devoção pessoal.

Contudo, antes de entendermos, a fundo, o sentido da abstinência de carne para o cristianismo, precisamos compreender o significado da própria penitência em nossas vidas. Quando pensamos em jejuns e abstinências, falamos, de uma forma geral, de práticas de penitência. “Fazei penitência” é a primeira exclamação da pregação de Jesus, conforme Mc 1,15.  Em grego, diz-se metanoia,[2] isto é, “mudai de mentalidade”, convertei-vos. Ou seja, num primeiro plano, fazer penitência é sinônimo de conversão. Além do sentido amplo da conversão, reveste-se de um segundo aspecto: o da mortificação, isto é da renúncia.

Paulo VI, em sua encíclica Paenitemini,[3] afirmou que a verdadeira penitência não pode prescindir de uma ascese[4] que inclua a mortificação do corpo. Todo o nosso ser, corpo e alma, deve participar neste ato religioso, em que a criatura reconhece a Santidade e a Majestade divina. A necessidade da mortificação se manifesta quando nos confrontamos com esta realidade e percebemos a fragilidade da nossa natureza, que se permite escravizar pela parte sensitiva do seu ser. É através do jejum corporal que a humanidade adquire força na luta contra a concupiscência.[5]

Compreendido o sentido da penitência, percebemos que, para um cristão autêntico, há diversas razões que fundamentam a observância da abstinência de carne. O primeiro deles é que, se todo cristão precisa levar uma vida de ascese, a abstinência se revela meio profundamente eficaz de realizar este exercício de força de vontade contra o pecado. Além disso, renunciar ao alimento é como que colocar-se em sincero abandono nas mãos do Senhor.

Reforçando, ainda mais, estes argumentos, é necessário saber que existem diversas referências patrísticas[6] ao jejum como um todo, no qual inclui-se, implicitamente, a abstinência de carne. São Leão Magno, Santo Agostinho, São Basílio de Cesaréia e São João Crisóstomo falam muito no jejum. Na Didaqué[7] há também referências ao jejum e que englobam, claro, toda abstinência, principalmente de carne, pelo sentido espiritual que tem.

Não é a Bíblia ou a Tradição, todavia, que nos diz que não devemos comer carne em alguns dias especiais. Até porque esses dias foram fixados pela Igreja posteriormente. Foi a sabedoria da Santa Igreja que intuiu que, dentre os alimentos a renunciar, a carne seria o mais adequado à nossa mentalidade, visto que é geralmente a parte nobre de nossas refeições. Também nela há um sentido místico, pois ela se identifica com o Verbo que “encarnou” e sofreu “na carne” por nossa salvação. Abster-se de carne implica em uma renúncia a um prato dos principais de nossa alimentação, e também em um lembrar-se sempre da santíssima carne de Jesus Cristo que por nós padeceu.

Podemos, no entanto, alimentarmo-nos da carne do peixe, pois este é um animal pecilotérmico,[8] ou seja, de “sangue frio”. O sangue destes animais, normalmente, não escorre, assim, quando morrem, não derramam o seu sangue como Jesus. Além disso, o peixe é um alimento menos calórico e, portanto, sacia menos do que a carne vermelha ou de aves. Este costume é herdado do próprio judaísmo, que não considera o peixe como uma carne.

Deixar de comer carne, portanto, não é uma doutrina, mas uma disciplina. Não pertence ao direito divino, mas ao direito humano eclesiástico. Isto não significa que podemos deixar de obedecê-lo, uma vez que estamos obrigados à observância da Lei da Igreja e não somente da Lei de Deus, por sermos submissos à sua autoridade. Não a obedecemos por estar na Bíblia, na Tradição ou por ser uma doutrina, mas sim por deste modo ordenar a autoridade da Santa Igreja.

[1] Cân. 1251 — Guarde-se a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da Conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

[2] Dom Estêvão Bettencourt, 1993

[3] 1966

[4] A palavra Ascética vem do grego ασχησιζ (exercício, esforço) e designa todo exercício laborioso que se refira à educação física ou moral do homem. É, pois, natural designar pelo nome de Ascese os esforços da alma cristã em luta para alcançar a perfeição.

[5] É a inclinação ao mal, que possui três ramos, de onde partem todos os pecados do homem. São João chama estes três ramos de “concupiscência da carne” (=sensualidade), “concupiscência dos olhos” (=curiosidade) e “o orgulho da vida” (=soberba), cf. 1João 2,16

[6] Fazem parte da Patrística aqueles grandes homens da Igreja, que viveram aproximadamente do século II ao século VII, e que foram no Oriente e no Ocidente como que “Pais” da Igreja, no sentido de que foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentaram muitas heresias e, de certa forma, foram responsáveis pelo que chamamos hoje de Tradição da Igreja; sem dúvida, são a sua fonte mais rica.

[7] A Didaqué é um documento do primeiro século, que foi chamado de “Doutrina dos Doze Apóstolos”; um catecismo simples da vida cristã e um ritual, que trata do Batismo, da Eucaristia, da celebração do domingo, e do jejum.

[8] Os animais Pecilotérmicos, também conhecidos como animais de “sangue frio”, são aqueles que possuem um mecanismo no corpo que adapta sua temperatura de acordo com a temperatura do meio ambiente. Quando está calor a temperatura corporal destes animais sobe, sendo que ela desce quando a temperatura ambiental cai.

Especial Quaresma 03 – 10 passos para viver uma boa Quaresma

A quaresma é tempo da manifestação de Deus, tempo de oportuna conversão, sendo um verdadeiro Kairós em nossas vidas. É, portanto, momento de olhar para tudo o temos vivido e como temos vivido, no intuito de fugir do pecado e nos aproximarmos de Deus. Por isso, nós queremos indicar 10 passos para você vivenciar uma santa Quaresma, bem preparando o terreno do seu coração para a ressurreição de Nosso Senhor. Vejamos:

1. Mudança de atitude e de vida:

Relacionamentos. Fonte: http://gustavosimoes.com.br/saiba-como-ter-um-relacionamento-saudavel-com-a-familia-e-amigos/

Tome tempo para refletir sobre os seus relacionamentos – em casa, na escola, no trabalho – eles têm me levado a Deus? E eu os tenho aproximado da verdade?

2. Tempo de perdão:

Confissão. Fonte: http://fidespress.com/papa/aumentam-confissoes-reino-unido-gracas-ao-papa-francisco-e-bento-xvi/

Por meio da quaresma o Senhor toma a iniciativa de nos mostrar compaixão. A igreja nos auxilia a viver este tempo propício para a nossa conversão, através das confissões (você deve se confessar ao menos uma vez nestes dias) e das celebrações penitenciais. Contudo, chama-nos, igualmente, a perdoarmos os nossos irmãos de suas faltas. Procure a reconciliação com aqueles que o ofenderam e aqueles a quem você ofendeu.

3. Silêncio:

Silêncio. Fonte: http://blogs.odiario.com/padredivanpedro/2016/05/28/rezando-com-as-criancas/

Neste tempo, devemos criar um clima de interioridade, valorizando o que nos leva a uma maior reflexão. Deve ser evitado escutar músicas em volume muito elevado em casa.

4. Oração:

Oração. Fonte: https://virgemimaculada.wordpress.com/2013/09/28/como-rezar-o-santo-teco/

Separe um momento do dia para se encontrar com Deus. Devemos, na quaresma, intensificar o nosso tempo de oração. Faça um pequeno altar, coloque um crucifixo, uma vela e uma bíblia, para que seja convidativo à oração. Se você já reza um terço por dia, reze dois. Aumente o seu tempo para a escuta da palavra. Escolha um livro das sagradas escrituras para ler por inteiro.

5. Obras de misericórdia:

Obra de misericórdia. http://paroquiasaoconradorj.blogspot.com.br/2016/02/obras-de-misericordia-corporais.html

Somos convidados a contemplar a compaixão de Cristo através das obras de misericórdia, por exemplo, visitar um doente, visitar um asilo e ajudar os mais necessitados.

6. Via-Sacra:

Via Sacra. Fonte: http://alvirdimus.deviantart.com/art/Via-Crucis-311446517

Se for possível nas sextas-feiras medite as estações da Via-Sacra, pois isto ajudará a melhor experimentar os mistérios da Paixão do Senhor.

7. Missa:

Missa. Fonte: http://www.ibtimes.co.uk/lent-2016-how-why-do-people-celebrate-ash-wednesday-1542846

Ir mais vezes a missa durante a semana, para que possamos estar unidos a Palavra de Deus. Se possível, comungue todos os dias.

8. Jejum e penitência:

Jejum. Fonte: http://www.imprensafalsa.com/portugueses-nao-estao-preocupados-com-maleficios-da-carne-pois-os-politicos-vao-deixa-los-a-pao-e-agua/

Os sacrifícios, abstinências e jejuns vão nos fazendo mudar nosso jeito humano e egocêntrico de pensar: escolha um dia da semana para fazer jejum durante este tempo. Escolha, também, algo para retirar da sua dieta alimentar durante toda a quaresma – algo que você goste!

9. Leitura Espiritual:

Leitura. Fonte: http://blog.ciadoslivros.com.br/

Escolha um livro para ler durante esta quaresma. Algumas sugestões: Relatos de um peregrino russo (Jean Gauvain), O leão que ruge ao longo do caminho (Frei Elias Vella), Mostra-me teu rosto (Inacio Larrañaga), O Silêncio de Maria (Inacio Larrañaga), Oração como encontro (Anselm Grün), Caminho de perfeição (Teresa D’Ávila), Aprender a rezar para aprender a amar (Jacques Philippe).

10. Vencer um vício:

Vício. Fonte: http://conexoesclinicas.com.br/wp-content/uploads/2014/03/

Escolha um vício seu para vencer nesta quaresma. Entre os vícios, estão os capitais (preguiça, avareza, luxúria, gula, ira, inveja e soberba) que merecem atenção e devem ser combatidos.